
Spotless mind...todas as memórias que se perderam ou como já escreveu Bandeira "A vida inteira que poderia ter sido e não foi...". Refere-se as mudanças caóticas dos últimos meses (primeiros deste ano). Foram 3 cidades completamente distantes e distintas umas das outras, muitas pessoas, muitos nomes, muito trabalho...pouca imagem diferente. Os corredores são semelhantes, as pessoas também, seus sotaques variados, a mesma vida monotonamente agitada dos hospitais...
Enfim encontro pouso num lugar comum...no mesmo quarto apertado, no mesmo calor sufocante, no mesmo barulho que me acorda de manhã (Thom Yorke + Barulhos dos galhos das árvores + Carros - muitos deles)...finalmente chego a uma distância comum, segura...
A proximidade de tudo que faz bem...Tentando lembrar como cheguei aqui e assustando-me com o fato de já estarmos em Abril...
Seguem os pedaços pelas ruas do Recife.
5 comentários:
e ao que parece, cada vez mais nossa percepção da vida é "aos pedaços", não é mesmo?
Saulo...
Estreando com o blog, né?
Que legal...
Esse post é para lembrarmos (ao invés de esquecermos) uns dos outros.
Quando lembro dos (velhos) amigos, lembro de mim mesma, e assim me integro: passado-presente, inteireza de ser, apesar da distância e do tempo...
Parabéns pelo aniver!!!
Beijo, Mar.
Márcia que bom que você sente essa distância da mesma maneira...
Intergrar-se...esse é o problema...
É uma vida de abris (e maios e junhos etc) despedaçados.
Todos despedaçados em nossa continuidade...
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