Ausência...
2011...
Se fôssemos atribuir nomes as coisas: ausência.
E como toda ausência: esperança – esperar mudança.
Essa sequência me dominou, transformou durante o último ano. Muito trabalho (muito trabalho mesmo) e algumas maravilhas cotidianas não vividas. Ciclos realmente encerrados (após 10 anos de estudo – 6 anos de faculdade e 4 anos de residência médica), sonhos dormidos e acordados – a fantasia delirante do sorriso dos olhos castanhos...
Não há do que se queixar – na verdade há muito a se modificar, mas queixar-se: não desta vez.
Espero muito do que há de mim, nisto que sou, nos próximos dias, nos próximos anos...
Amanhã realmente será um novo ano – meu sorriso se tornará completo, como nunca houvera sido... e quantos sorrisos destes não virão ao lado do sorriso dos olhos castanhos?...
Manuela e Letícia: minha vida, minha felicidade – e desde então eu não enxergo mais o beco de Bandeira...